quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

COPA SÓCRATES BRASILEIRO


Somos todos Sócrates contra as ditaduras da FIFA, da CBF, do capital e de seus governos!


Domingo dia 04/12 perdemos o genial Sócrates Brasileiro. Neste próximo domingo (18) convidamos todas/todos para disputar a Copa Sócrates Brasileiro. Homens, mulheres e crianças com a bola no pé e o copo na mão. Estão todos convidados. Tragam tênis, instrumentos musicais, calção, canções, poemas... Com sol ou com chuva, jogaremos. Uma pelada com comunistas, anarquistas, trabalhadores, ...

Domingo dia 18/12, na Rua Dona Genoveva, 224 - Chácara Califórnia. Esquina da Radial Leste com a Av. Aricanduva, a 300m do Metrô Penha

Mais detalhes nos blogs do ECMG e da LC com links na coluna ao lado

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

RJ - ATO NACIONAL CONTRA A INTERVENÇÃO IMPERIALISTA NA LÍBIA


“Fora OTAN, fora já daí, contra o imperialismo de Obama e Sarkozy!”

No dia 17 de novembro foi realizado no Rio de Janeiro um importante ato nacional contra a agressão imperialista à Líbia.
Protesto no Consulado dos EUA
O protesto teve dois momentos, um em frente ao Consulado francês e outro no Consulado dos EUA.

Protesto no Consulado da França

Estiveram presentes militantes da Liga Comunista, da Refundação Comunista, do PCB, do Coletivo Lenin e do Reagrupamento Revolucionário. A LC e a RC estavam no ato do Rio representando também o Comitê Antiimperialista de São Paulo. As falas dos agrupamentos presentes denunciaram o massacre de 60 mil pessoas nesta mais recente aventura militar da OTAN em busca de se apropriar das riquezas energéticas dos países oprimidos e a imposição do governo fantoche do CNT, e reivindicaram a defesa da resistência antiimperialista naquele país africano.

As falas também denunciaram as invasões do Afeganistão, Iraque e Haiti e a ameaça eminente de novas invasões contra a Síria, Irã, Cuba e Coréia do Norte. Em cada um dos atos os manifestantes gritaram em alto e bom som: “Fora OTAN, fora já daí, Fora o imperialismo de Obama e Sarkozy!”

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

ATO ANTIIMPERIALISTA EM 17 DE NOVEMBRO NO RIO DE JANEIRO

"Enviaremos para o Rio a nossa bandeira, nossos militantes e, sobretudo, nossa disposição de luta... estamos com a resistência líbia e contra o governo embusteiro do CNT"

O ATO NACIONAL FOI ADIADO PARA O DIA 17 DE NOVEMBRO PARA O MESMO LOCAL E HORÁRIO


Companheiros,

Recebemos com satisfação a convocatória para o Ato Nacional contra a agressão imperialista à Líbia. O ataque da Otan já nasceu sujo de petróleo e dólares: mercenários do CNT por terra, bombas imperialistas caindo do céu.  Os “rebeldes” não avançariam um metro se não fossem apoiados pelos mísseis da Otan. A guerra vendida como humanitária pôs a nu toda a sanha burguesa: Kadafi foi capturado vivo, torturado e depois assassinado. Este é o humanismo imperialista. É sintomático.

Parte da esquerda se posicionou na trincheira imperialista, com a Otan e seus mercenários.  Agora que Kadafi é um homem morto, a esquerda pró-Otan vai ser forçada a inventar outros álibis para justificar seus posicionamentos. Pouco importa. 

O fato é que o povo líbio resistirá. Não lhe resta outra opção. É matar ou morrer. Nós do Comitê Antiimperialista também estamos com a resistência líbia e contra o governo embusteiro do CNT.

Em 04 de junho deste ano, organizamos um Ato de rua contra o ataque à Líbia e a ocupação do Haiti. Marchamos pelo centro de São Paulo gritando fora Obama da Líbia e fora Dilma do Haiti. Neste 17 de novembro, com grande satisfação, enviaremos para o Rio a nossa bandeira, nossos militantes e, sobretudo, nossa disposição de luta.

Companheiros, estamos com vocês! Contem conosco!
Saudações antiimperialistas.

sábado, 29 de outubro de 2011

BALANÇO DO ATO POLÍTICO - SARAU PELA REVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE

Comitê realiza uma rica homenagem política e cultural ao aniversário da Revolução de Outubro
Mesa do Ato político - Sarau
Liberto Solano Trindade declama poemas de seu pai durante o Sarau no ECLA


No dia em que a Revolução Bolchevique completou seus 94 anos, o comitê Antiimperialista realizou um ato político no Espaço Cultural Latino Americano, localizado no tradiconal bairro operário do Bixiga, centro de São Paulo. Aos adereços combativos e revolucionários tradicionais daquela casa se somaram pôsteres e cartazes soviéticos contra o imperialismo, em defesa da URSS, contra a ofensiva nazista, a alienação religiosa, o estupro e o anti-tabagismo.

Dando um ar militante a homenagem, na mesa da atividade estavam representados os agrupamentos que constroem o Comitê Antiimperialista: o NATE, a Liga Comunista, o Espaço Cultural Mané Garrincha e a Refundação Comunista. Os oradores de cada um dos grupos destacaram a importância do acontecimento para a história da humanidade, o avanço no pensamento e na criatividade humana que nos legou o processo que desembocou em outubro de 1917, a importância do partido bolchevique de Lenin e Trotsky para o sucesso da revolução e a degeneração stalinista. Também foi mencionada pelos oradores que a política stalinista de socialismo em um só país e convivência pacífica com o imperialismo preparou a ruína da URSS através da restauração capitalista o que conduziu a abertura de um período desfavorável na luta de classes para os trabalhadores. Sendo esta derrota ocorrida há 20 anos de grande influência na atual ofensiva militar imperialista (Iugoslávia, Afeganistão, Iraque, Palestina, Haiti, Líbano), cujo último crime foi a sanguinária tomada de Sirte pela OTAN (VER DECLARAÇÃO DO COMITÊ ANTIIMPERIALISTA: OTAN mata Kadafi e imperialismo bombardeia, lincha e executana Líbia). Também intervieram na parte política do evento ativistas de outros agrupamentos e sindicalistas combativos.

Na parte cultural da homenagem, a atividade foi brindada com a declamação de poemas revolucionários aberta por ninguém menos que Liberto Solano Trindade, ex-sindicalista, sambista e filho de Solano Trindade (um dos maiores poetas do Brasil. Fundador do teatro negro no Brasil, fundador do Teatro Popular Brasileiro – TPB). Liberto nos brindou com a declamação de poesias de seu pai, ao que foi seguido por várias pessoas do plenário que também recitaram versos de Maiakovsky, Iessiênin e Carlos Drummond de Andrade.

Em seguida, o Sarau continuou com duas atrações de primeira grandeza, o casal Graça da Terra, cantando Violeta Parra e música popular brasileira e o grupo Cravos da Madrugada, que nasceu em homenagem a Revolução Portuguesa, mas que participou da comemoração fazendo espetaculares interpretações de Geraldo Vandré, Zeca Afonso e Silvio Rodrigues e fazendo uma parceria com Liberto Solano Trindade. Por fim, o conjunto dos participantes da atividade cantou em coro a Internacional Socialista.


A próxima atividade do Comitê já está marcada, uma homenagem a luta contra o racismo capitalista no dia 20 de novembro novamente na nossa casa, o ECLA.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

OTAN mata Kadafi e imperialismo bombardeia, lincha e executa na Líbia

A execução sumária, com requintes de crueldade, humilhação e linchamento de Kadafi, um homem com quase 70 anos e, seu filho e de mais 53 de seus partidários pelos mercenários do CNT, contratados pela coalizão invasora, depois que foram interceptados e alvejados por caças franceses da OTAN, capturados e desarmados, foi um dos capítulos mais sanguinários do golpe de Estado maquiado da bárbara recolonização da Líbia.

Além de se apossarem das reservas da Líbia, as maiores do continente africano, os EUA, França, Inglaterra e Cia buscam, como no Iraque, tirar proveito da destruição que causaram depois de bombardear o país por 216 dias a partir da resolução de impor uma zona de exclusão aérea aprovada na ONU. A infra-estrutura das cidades líbias foi arrasada por ataques da OTAN e as construtoras multinacionais, principalmente ianques, se apresentam agora para estabelecer contratos financiados pelos Estados imperialistas “para reconstruir a Líbia”, ao mesmo tempo em que imporá sobre a população líbia uma dívida impagável. E os fantoches do CNT como Mahmoud Jibril estão recebendo sua gorjeta como sócios menores desta pilhagem. Para garantir o aumento da pilhagem do país a fim de saciar os vorazes apetites imperialistas, o novo governo fantoche tratará de acentuar a superexploração do proletariado negro africano que trabalha na Líbia e foi uma das primeiras vítimas do terror das hordas lumpens mercenárias de Bengasi.

Desde o primeiro momento, o Comitê Antiimperialista condenou a armação golpista orquestrada pelo imperialismo na esteira dos levantes populares na Tunísia e no Egito. Não caímos no conto dos falsos “rebeldes” da CIA. O Comitê Antiimperialista soube muito bem discernir de que lado ficar na guerra entre o imperialismo e um país oprimido, independente do regime que governa este país oprimido. Com esta clareza, decididamente organizamos um importante debate onde compareceram 22 organizações políticas, esta atividade foi seguida de um altivo ato de rua no centro da capital paulista exigindo “Fora o Imperialismo da Líbia!” e Fora a ONU e o exército brasileiro controlado por Lula e Dilma do Haiti, no dia 04 de junho.

O Comitê não reivindicou o governo burguês de Kadafi, menos ainda sua trajetória política nos últimos 20 anos, quando depois de ter realizado progressivas nacionalizações do petróleo líbio contra os interesses do imperialismo, ele se reaproximou do grande capital financeiro mundial. A morte dele não o redime destes erros nem da vacilação por retardar o armamento da própria população líbia diante da eminência do ataque dos mercenários da CIA sediados em Bengasi. Mas não podemos deixar de reconhecer a exemplar escolha de Kadafi, que poderia ter fugido do país, se exilado, porém, conforme ele havia jurado desde os primeiros dias dos ataques da OTAN, lutaria até a morte com seu povo contra os invasores e traidores e terminou seus dias combatendo na cidade onde nasceu, Sirte, ao lado dos combatentes que o seguiam, contra a ditadura mais sanguinária já instaurada sobre a terra, a ditadura do estado imperial ianque. Mesmo depois da queda da capital do país, Trípoi, nos últimos dois meses a resistência antiimperialista resistiu heroicamente nas cidades de Bani Walid e Sirte. Vale destacar que Kadafi nasceu sob ocupação fascista italiana e morreu sob ocupação da OTAN. O paralelo não pode ser desperdiçado, incluindo os fatos de a Itália de Berlusconi ter fornecido alguns dos aviões de guerra para a atual coalizão militar que é infinitamente mais poderosa e expansionista que o fascismo de meados do século XX e de que apesar das capitulações de Kadafi, a Líbia era ainda o único país do norte da África que não fazia parte do Diálogo do Mediterrâneo, uma espécie de anti-sala de ingresso na OTAN.

Longe do teatrinho cínico feito pela canalha da ONU que finge reivindicar do CNT uma investigação “para saber como Kadafi morreu”, este espetáculo de barbarismo não foi um excesso dos mercenários que supostamente seriam menos civilizados que seus mandantes da Casa Branca e Cia. Foi um marketing do terror do império para assustar adversários como os governos da Síria, Irã, Venezuela, Cuba e Coréia do Norte com o que pode acontecer com eles caso resolvam confrontar-se até as últimas conseqüências contra o grande capital imperialista.

Por tudo isto, o Comitê Antiimperialista convida ao conjunto dos lutadores sociais e dos agrupamentos políticos comprometidos com a luta antiimperialista no país a organizar atividades de solidariedade e apoio a resistência antiimperialista e anti-CNT na Líbia. Nesse sentido, acreditamos que a luta antiimperialista é um passo fundamental da luta contra o capital e todos seus governos pela revolução socialista.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Ato Político e Sarau em homenagem a Revolução Bolchevique



Compareçam tod@s em mais uma atividade do Comitê Antiimperialista no dia 25/10, no Espaço Cultural Latino Americano, onde haverá um ato político em homenagem a grande Revolução Bolchevique de outubro de 1917. Além disso, a atividade contará com a criatividade e participação em um Sarau cultural na mesma temática. Até lá!

ATO POLÍTICO E SARAU PELO ANIVERSÁRIO DAREVOLUÇÃO BOLCHEVIQUE
25/10/2011 - 19h - ECLA ESPAÇO CULTURAL LATINO AMERICANO
Rua Abolição, 244, Bixiga, Metrô Anhangabaú, São Paulo, (11) 3104-7401
Organização: COMITÊ ANTIIMPERIALISTA
 
De todos os lados
O anel do bloqueio
em todo lugar os canhões
vos olham de frente...
Contra a primeira república
de operários e camponeses
Entre o clarão dos tiros
e o brilho das baionetas
os ricos de todo o mundo
e aqueles
estes
lançavam exércitos
e frotas...
Moscou
como uma pequena ilha
e nós esfomeados,
nós miseráveis
Com Lênin na cabeça
e um revólver no punho
 
Maiakovski

Ato continental pela retirada imediata das tropas da ONU do Haiti


sábado, 23 de julho de 2011

IMPERIALISMO IMPÕE CNT COMO 'LEGÍTIMO' GOVERNO LÍBIO

Confirmando as denúncias do Comitê Antiimperialista. Os EUA reconheceram no dia 15 de julho ao Conselho Nacional de Transição como o legítimo governo da Líbia.

Desde o princípio da guerra este Comitê denunciou o papel contrarrevolucionário e golpista cumprido pelo CNT quando muitos apresentavam a criatura do imperialismo como a representação de uma legítima oposição revolucionária ao regime de Trípoli: “o imperialismo tenta tirar proveito da situação e se articula com a reacionária oposição monarquista e ex-membros do governo Kadafi para criar supostas forças revolucionárias na Líbia, o chamado Conselho Nacional de Transição, o qual reivindica a invasão imperialista contra seu próprio povo e comemora os bombardeios estrangeiros sobre seu país.” (postagem neste blog no dia 16/05/2011).

Agora formaliza-se a aventura golpista em solo Líbio, os que a grande mídia burguesa mundial projetou como “os rebeldes de Bengasi” em meio a propaganda de guerra são reconhecidos como governo para a chamada “comunidade internacional”.

O império impõe pela força militar, pela lei do cão, o CNT sobre o povo líbio passando por cima do próprio direito burguês internacional, ou seja de qualquer formalidade eleitoral, como faz sempre que lhe é conveniente. Trata-se de uma medida ao mesmo tempo draconiana e desesperada do imperialismo que, embora fulmine constantemente aos bairros de Trípoli tentando exterminar através dos bombardeios da OTAN toda resistência antiimperialista bem como tenta executar aos representantes do governo Gadafi, até ontem reconhecidos como aliado pela Casa Branca, não conseguir avançar sobre o terreno militar e busca reconhecer a toque de caixa um direito de seus peões em solo líbio a negociar (entregar) em nome da nação líbia o petróleo e as demais riquezas do país, operacionalizando a rapina. Todavia, esta medida nem de longe significa que a fatura está liquidada, que a guerra foi ganha e que a rapina está garantida para o império. Basta ver a guerra que ocorre no Afeganistão e no Iraque (ou na Palestina onde a invasão imperialista dura mais de seis décadas) onde, com tropas e os exéricitos mercenários muito mais numerosos, a ocupação militar sobre o conjunto do território destes países enfrenta uma resistência indomável que realiza uma batalha diária contra os invasores. A última palavra será dada pela resistência da população líbia à ofensiva imperialista.

domingo, 12 de junho de 2011

18/06 - DEBATE NO ECLA: LUTAS DE RESISTÊNCIA AO IMPERIALISMO

Cartaz do debate com foto de fundo da passeata promovida pelo Comitê Antiimperialista do dia 04 de junho
Venha participar do Debate: LUTAS DE RESISTÊNCIA AO IMPERIALISMO, onde serão abordados centralmente a ação do imperialismo no Haiti, Espanha, Grécia, Cuba, Brasil, Venezuela, Líbia, Colômbia, Palestina, Iraque e Afeganistão. No ECLA, Espaço Cultural Latino Americano (Rua Abolição, 244, próximo ao metrô Anhangabaú), dia 18 de junho, às 15h.

terça-feira, 7 de junho de 2011

04/06 - PASSEATA CONTRA A INTERVENÇÃO NO HAITI E NA LÍBIA

Ato do Comitê no centro da capital paulista rechaça 7 anos de ocupação militar do Haiti e intervenção imperialista na Líbia


Passeata sobre o viaduto do Anhangabaú
No dia 04 de junho realizou-se em São Paulo o ato público de rua contra a intervenção imperialista no Haiti e na Líbia. A concentração foi da Praça Ramos, na frente do Teatro Municipal e de lá marcharam as organizações, ativistas e lutadores sociais independentes, companheiros de diversas categorias, bancários, teleoperadores, operários, trabalhadores dos correios, da USP, professores universitários e do ensino médio, estudantes universitários e secundaristas, funcionários públicos federais e de escritórios privados, aposentados, terceirizados, etc.

Depois das saudações e declarações os manifestantes concentrados em frente ao Teatro Municipal saíram em passeata cantando "Fora já, fora já daí. Obama de Líbia e Dilma do Haiti" e "Haiti, Líbia, Afeganistão. É o imperialismo massacrando o meu irmão". Em seguida, bloquearam uma das duas pistas do viaduto do Chá, passaram em frente à Prefeitura, à Faculdade de Direito da USP, no Largo do São Francisco, até a Praça da Sé, onde se concluiu a vitoriosa atividade com falas finais dos ativistas presentes.

Participaram do protesto as organizações: Comitê Antiimperialista, Comitê Pró-Haiti, Comitê Bolivariano, ECLA, Liga Comunista, ECMG, Refundação Comunista, NATE, núcleo do PSOL de Santa Cecília, PCO, PH, PCB, MST, UST, PCR e OT. A atividade foi divulgada na internet, blogs e sites. Seus cartazes foram colados nas universidades USP, PUC, Cásper Líbero, ESPSP, agências bancárias, Sindisprev/SP, nas assembleias dos trabalhadores metroviários, e em vários outros locais de trabalho e estudo.

A vitória da manifestação consiste em ter reunido aqueles trabalhadores e ativistas que efetivamente se colocaram pela construção de uma manifestação unitária anti-imperialista. O Comitê alcançou seus objetivos, conseguimos realizar um importante protesto de rua no centro da maior cidade do país contra a ocupação militar do Brasil no Haiti, que neste dia 04 completou sete anos através agora do Governo Dilma, e, pela primeira vez desde 2003, quando da invasão do Iraque, propagar a mensagem anti-imperialista dos lutadores sociais brasileiros.

A próxima atividade do Comitê será um debate contra as intervenções imperialistas no mundo, no dia 18 de junho, as 15h no Espaço Cultural Latino Americano, em São Paulo.

twitter:@Antiip_Libia
Facebook: Comite Antiimperialismo Na Libia

sexta-feira, 3 de junho de 2011

21/05 - ATO-DEBATE NO ECLA

VIDEO PARTE 1
Compacto da exposição da mesa do ato-debate realizado no dia 21 de maio no Espaço Cultural Latino Americano com o Prof. Lúcio Flavio de Almeida ( PUC-SP ), Marcelo Buzetto ( MST ), Érico Cardoso ( Liga Comunista - Comitê Antiimperialista ) tendo com mediador Júlio Cezar ( Espaço Cultural Mané Garrincha ).
 


VIDEO PARTE 2
Compacto dos debates no plenário entre as organizações de esquerda realizado no dia 21 de maio no Espaço Cultural Latino Americano.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ato público contra as intervenções imperialistas

O Comitê Antiimperialista faz um novo chamado aos lutadores e lutadoras, que jamais aceitarão as interferências do imperialismo mundo afora, para participarem de um ato unificado no próximo dia 4 de junho às 10h, na Praça Ramos / Centro-São Paulo.


As pressões do bloco atenuam a corrida numa forma renovada de colonialismo, sobretudo no norte da África, Oriente Médio e países árabes.

Porém, não devemos esquecer dos massacres já promovidos por essa política anteriormente. Neste mesmo dia 4 completam 7 anos de ocupação das tropas militares brasileiras no Haiti, operação promovida durante o governo Lula e sustentada no de Dilma.

É um dever de tod@s que se revoltam diante de tais posturas rechaçar com veemência NAS RUAS!

terça-feira, 24 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Saldo positivo do Ato-Debate - Fotos de Paulo Iannone

Expositores Lúcio Flávio de Almeida, Marcelo Buzetto e mesa composta por integrantes do Comitê

O ato-debate contra a intervenção na Líbia aconteceu no último sábado (21/05), no Espaço Cultural Latino Americano (centro de São Paulo) e foi considerado um sucesso pelos participantes, com vistas ao ato de rua em junho.

Cerca de 100 pessoas estiveram na atividade que foi bastante representativa, com 22 organizações políticas e culturais presente
Foram feitas exposições de alto nível pelo Marcelo Buzetto (MST), que recentemente voltara de uma viagem à Palestina, e por Lúcio Flávio de Almeida (PUC-SP), estudioso da questão nacional, que lembrou as características de cada país da região.

Após isso, o plenário foi aberto para o debate onde puderam manifestar suas posições todas as forças presentes: MST, Intersindical, PSOL, Consulta Popular, Liga Comunista, ECLA, ECMG, Refundação Comunista, CST/PSOL, NATE, PT, UST, PCO, OT/PT, OCAS, PCR, PCML-Inverta, PCB, Liga Operária, LBI, Espaço Socialista, Radio Peão. Foram lidas duas saudações de solidariedade a atividade por correntes políticas da Inglaterra (Socialist Fight) e Africa do Sul (Revolutionary Marxist Group). A atividade foi importante para reagrupar de forma inédita nos últimos anos os militantes e lutadores sociais em torno de um combate comum anti-imperialista e anticapitalista.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

CONVOCATÓRIA PARA O ATO-DEBATE

O silêncio dos revolucionários, quando não se pode calar, é o canto vitorioso do capital!

Rechaçamos a intervenção imperialista na Líbia. Depois do Afeganistão e do Iraque, este país africano virou a bola da vez. Assim como o golpe de Estado em Honduras e a invasão do Haiti pelos EUA, agravando a ocupação militar já iniciada pela ONU sob o comando do exército brasileiro, também a atual ofensiva sobre o povo líbio tem a marca da gestão Obama, uma cínica e cruel agressão colonialista com fachada “humanitária”.

Os levantes em andamento nos países árabes deixam claro que o povo nas ruas rechaça as ditaduras e o messianismo religioso com o qual a imprensa ocidental e capitalista tentou lhes associar.

Em meio a um processo de rebelião generalizada em vários países no norte da África e no Oriente Médio, o imperialismo tenta tirar proveito da situação e se articula com a reacionária oposição monarquista e ex-membros do governo Kadafi para criar supostas forças revolucionárias na Líbia, o chamado Conselho Nacional de Transição, o qual reivindica a invasão imperialista contra seu próprio povo e comemora os bombardeios estrangeiros sobre seu país.

Agora, por meio do ataque militar escancarado da OTAN fica claro que o objetivo é a recolonização do país que detém as maiores reservas de petróleo do continente africano. Vale destacar que nos últimos meses, a ONU dividiu o Sudão através de um plebiscito fraudulento e, em “defesa da democracia”, realizou um golpe de Estado e invadiu militarmente a Costa do Marfim para derrubar um governo que ameaçou nacionalizar os bancos e que nacionalizou a produção de cacau do país (a Costa do Marfim é o maior produtor de cacau do mundo). A crise econômica abriu o apetite das distintas potências imperialistas para estabelecer uma nova partilha colonial da África e do mundo árabe.

A propaganda de guerra “humanitária” de Obama confundiu uma série de organizações de esquerda que foram às ruas protestar contra a “guerra ao terror” de Bush no Afeganistão e no Iraque. Agora, estas organizações têm receio de que a condenação contundente ao ataque coordenado pela OTAN possa ser lido como respaldo às supostas atrocidades de Muamar Kadafi contra os ‘rebeldes’.

É preciso barrar a máquina de guerra imperialista em qualquer circunstância e local. Todavia, condenar o imperialismo não significa apoiar politicamente o governo Kadafi.

Se o imperialismo sair vitorioso em mais esta agressão, será fortalecida a política de fazer os trabalhadores pagarem a conta da crise econômica capitalista que, no Brasil, se expressa pelo corte de gastos públicos, ajuste fiscal e arrocho salarial dos trabalhadores realizados pelo governo Dilma.

É preciso derrotar o imperialismo e seus agentes e avançar rumo à conquista de direitos civis para os imigrantes e as mulheres, direitos sindicais e de greve, expropriação das multinacionais, inclusive as construtoras brasileiras, e pela revolução socialista contra o conjunto da burguesia.

Nossas diversas posições políticas sobre o conflito na Líbia não devem impedir que as organizações e lutadores sociais que se reivindicam anti-imperialistas e anticapitalistas se somem ao Debate que será realizado no dia 21 de maio, às 17:30, no ECLA, Espaço Cultural Latino Americano. Rua Abolição, 244, Bela Vista, São Paulo (SP).

Esta atividade está a serviço de acumular forças na direção de construir a necessária unidade para realizar o primeiro ato público de rua, para exigir o fim imediato da intervenção imperialista na Líbia.

COMITÊ CONTRA A INTERVENÇÃO IMPERIALISTA NA LÍBIA